NA MINHA ÁREA Eu tive uma experiência acadêmica onde eu fiz uma graduação em música, erudita, europeia, etc. E aí meio que a escolástica do negócio contamina demais a liberdade escolher um currículo acadêmico não-eurocentrificado...
por exemplo:
Pessoas que queriam passar a maior parte da graduação tocando música erudita, só que brasileira, de todos os tipos (obras clássicas, românticas, modernas)... Essas obras brasileiras são como um Mozart, um Haydn, um Bach ou qualquer coisa que cumpra estilísticas Europeias, mesmo sendo compostas tardiamente em terras nacionais. A maioria das pessoas que tinha esse desejo de se formar "só com música brasileira" era explorar os compositores complexos(acadêmicos) como Gilberto Mendes e do campo mais sintético Vânia Dantas Leite. Basicamente, é quase que impossível se formar só com música brasileira. Inevitável ! Na hora de tocar pra uma banca tem que "mamar na teta" do alemão, sentar como o francês, etc...
O que estamos perdendo ?
Oportunidades de estudar a própria cultura
Como evoluir ?
Dar liberdade pro acadêmico escolher realmente o que quer estudar.
#música
Só retificando uma situação, não tive problemas em tocar música europeia no percurso, mas passei lombriga das pecas latino-americanas e brasileiras que poderia ter estudado.