this post was submitted on 18 Jun 2025
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Tecnologia
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Cantinho para os nerds.
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Eu concordo com isso tudo. E até também procuro, por mim, no mesmo sentido. Até além de software - música, filmes, línguas, arte em geral, modos de vida...
Mas hoje em dia tenho medo que essa conversa caia numa outra bastante menos interessante - a de uma espécie de nacionalismo informático.
Sou o único a sentir este cheiro esquisito?...
(Não estou a duvidar das tuas motivações. É só uma ideia para debate)
Sem dúvida. Mas ao mesmo tempo, a Europa tem a capacidade de poder fomentar uma visão bastante consensual, não deixando de ter como base uma malha de culturas diferentes, bastante rica.
Agora, como já outros disseram, tudo depende de como o software for desenvolvido. Código aberto em primeiro lugar.
Países da UE para os centros de dados? Sim, principalmente devido às leis mais pró-utilizador.
Boas... Bom, nunca tinha visto desse ponto de vista. Mas, reconheço que se pode transpor muito facilmente para esse lado. Quanto a mim, vou mais no sentido de apostar, valorizar produtos e serviços que nos são próximos e, fazê-los parte do nosso dia a dia. Esses mesmos que respeitam a nossa privacidade, integrados na GDPR e porque não dizer, que ajudam a nossa (EU) economia. É claro que, ainda utilizo alguns serviços de origem norte-americana...
Deste uma perspectiva interessante, mas acho que neste contexto pretende-se o inverso. Quanto muito, queremos reduzir o nacionalismo que já existe.
Ou seja, existe muita dependência em serviços norte-americanos e pretende-se ter alternativas europeias.
É evidente que a dependência dos serviços norte-americanos é gigantesca (basta olhar para a Microsoft implantada nos serviços governamentais e empresariais europeus), mas também posso indicar os de outra origem, como o Tik-Tok, Alibaba, Telegram etc... Neste sentido faz todo sentido ter alternativas europeias, não como imposição tipo "orgulho nacionalista", mas como opção viável, segura e independente, ou antes, não depender exclusivamente dos serviços e produtos de outra origem.
Nem de propósito...
Ainda há pouco vi alguma coisa de alguém a insurgir-se contra qualquer "nacionalismo europeu" que possa haver neste contexto. Argumentava que o software de código aberto é internacional (e intercontinental) por natureza... agora não consigo encontrar.
Mas pronto, não sou o único a "sentir este cheiro esquisito". :-)
Ah, concordo plenamente quando se trata de open source.
Mas acho que a conversa do "nacionalismo" não é bem relevante no contexto dos gigantes americanos (Google, Apple, Microsoft, Amazon, Meta, etc), e alternativas a estes. Aponta-se muito o dedo aos norte-americanos porque as suas empresas tecnológicas têm um peso bem disproporcional e com o contexto político actual isso é um problema.
E comparando 2 programas idênticos, prefiro open source criado por norte-americanos do que privado vendido por europeus. E penso que este pensamento é o standard aqui no Fediverse.